Comportamento Sedentário e as Novas Recomendações da OMS

Quanto tempo do seu dia você passa sentado? Quantas horas do seu dia você passa na frente do computador, seja por trabalho, estudos ou lazer? Essas respostas compõem a parcela do seu dia com atividades de baixa demanda energética e fazem parte do comportamento sedentário. Esse tipo de comportamento contribui para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis como hipertensão arterial, diabetes tipo 2 e cânceres.
Em 2019, dados divulgados pelo IBGE obtidos através da Pesquisa Nacional de Saúde, mostraram que 52% da população com 18 anos ou mais tinha pelo menos uma doença crônica, sendo as mais prevalentes a hipertensão arterial, problemas na coluna, depressão e diabetes.
No entanto, evidências científicas mostram que a prática regular de atividade física é fortemente recomendada para prevenir e controlar doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e câncer, bem como para reduzir os sintomas de depressão e ansiedade, reduzir o declínio cognitivo, melhorar a memória e exercitar a saúde do cérebro.
Por isso, recentemente a Organização Mundial de Saúde atualizou as recomendações de prática de atividade física para todas as faixas etárias, e pensando em benefícios para o público adulto com foco na saúde, agora se torna necessário de 150 a 300 minutos de atividades com intensidade moderada ou então, 75 a 150 minutos de atividades vigorosas, ou ainda uma combinação equivalente de intensidade moderada e vigorosa ao longo da semana.
Pela primeira vez, essas recomendações são fornecidas sobre as associações entre o comportamento sedentário e resultados na saúde, e por exemplo no caso de pessoas mais debilitadas por doenças crônicas, consultar um profissional é uma opção interessante para ajustar a melhor opção de prática.
Vale lembrar que atividade física é todo o movimento que você realiza no dia-a-dia, desde atividades de trabalho que exigem do físico, como atividades de limpeza e organização da casa até a prática de exercícios físicos na academia, que se utilizadas como um recurso de saúde podem se tornar um fator de proteção e garantia de uma longevidade mais ativa e saudável. Todo movimento conta!
Para saber mais: